Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, João Fernando Sarney (neto do presidente do Senado, José Sarney, e contratado como assessor parlamentar da Casa Legislativa), aparece em gravações da Polícia Federal negociando com Fernando Sarney (filho do presidente do Senado, José Sarney, e pai do assessor parlamentar contratado pela Casa Legislativa, João Fernando Sarney), pedindo pra comprar um carro. O pai de João Fernando Sarney, Fernando Sarney (pai do assessor parlamentar contratado pelo Senado e filho de José Sarney, presidente do Senado), respondeu que ele já recebia R$ 7 mil do Senado e mais R$ 5 mil de mesada.
"Ai, meu orifício!"
Infelizmente, tal notícia coincidiu com um momento de insanidade de nosso líder, o presidente de honra e desonras do Partido da Baixaria Nacional, Embair Furtado, que insistia em desistir dos planos baixaristas de ação para a tomada do poder. "Eu quero é ser assessor parlamentar contratado pelo Senado e filho de Fernando Sarney, pai do assessor contratado pela Casa Legislativa, José Fernando Sarney. Pôxa, uma soma de R$ 12 mil por mês equivale a R$ 400,00 por dia, ou R$ 16,00 por hora, incluindo horas de sono. Com dezesseis cobres, eu como bastante no almoço, pra me esquecer do jantar...", cantarolou o pebenista. "E ainda tomo cinco cervejas e recebo troco de volta. Só nessa brincadeira eu já gasto algumas boas horas..."
Ciente disso, o PBN, ao tomar o poder, reduzirá, por força de lei, a mesada dos funcionários do Legislativo, para que os mesmos se sintam impossibilitados de comprar um carro. Ao mesmo tempo, fará a compra de uma frota de automóveis a ser disponibilizada pelo Congresso. Esta frota contará com condutores contratados entre familiares, amigos e agregados de cada um dos beneficiados. Isso irá garantir que qualquer assunto pebenístico discutido dentro de um veículo automotor seja ouvido apenas por motoristas já conhecidos de casa, que não falarão pelos cotovelos, sob o risco de serem deserdados e, por consequência, demitidos. Da mesma forma, os baixaristas bêbados não voltarão para casa dirigindo seus veículos após cada rodada alcoólica, podendo dormir no banco de trás sabendo que chegarão ilesos às suas residências.
A nobre medida não só resguardará a segurança no trânsito como garantirá a estabilidade desta instituição abençoada por Zeus, a família brasileira. Por isso, filie-se e vote no PBN, o partido que cochila no ônibus, viaja no coletivo, perde o ponto, passa embaixo da catraca e desce fora de mão.
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