Um dos pontos mais polêmicos diz respeito à prestação de contas. Se o texto da proposta for aprovado sem alterações, o político comum poderá prestar contas apenas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e estará livre do fardo da aprovação pela Justiça Eleitoral. Isso pode anistiar 51 mil políticos que não prestaram contas nas eleições municipais de 2008, uma quantidade de gente que entupiria um estádio de futebol do calibre de um Pacaembu.
Os arquitetos e engenheiros do Departamento de Obras do Partido da Baixaria Nacional já estão finalizando os projetos dos novos Estádios Legislativos, previstos para a Copa Eleitoral de 2014 (clique aqui para ver a proposta original).
Outra das discussões mais polêmicas do projeto de reforma eleitoral diz respeito à liberação do uso da internet em campanhas, além de possíveis restrições à emissão de opinião em certos formatos internáuticos, como sites jornalísticos. Montagens audiovisuais que "ridicularizem” ou “privilegiem” candidatos podem render multas entre 5 e 30 mil reais, mais direito de resposta.
O presidente do PBN, Embair Furtado, declarou estar tranquilo a respeito deste suporte cá que acolhe as boas novas pebenistas. "Trata-se de um veículo puramente partidário. O Partido da Baixaria Nacional está em campanha perene para a tomada do poder, nossa propaganda enganosa está além de qualquer período eleitoral, nenhum ditame legal deterá nossa saga baixarista."
Ciente disso, o Partido da Baixaria Nacional, ao tomar o poder, revogará tal regulamentação restritiva no campo da opinião (se for de fato aprovada) através do Ato Institucional "Tá Rindo Do Quê, Seu Palhaço?". Tal medida não será imposta por ideais democráticos, já que as ações pebenistas preveem a plantação, a implantação e a implementação da ditadura da baixaria.
Embair Furtado, em seu documento sem foto que trata do supracitado ato, explica: "Este regramento restritivo atualmente em discussão no Legislativo Federal é totalmente desnecessário. O Partido da Baixaria Nacional, ao tomar o poder e adotar o regime de partido único, irá exercer com exclusividade o uso de conteúdos que privilegiem candidatos, beneficiando, como em todos seus atos e ações, apenas o próprio partido. No mesmo sentido, outorgará o monopólio pebenista do exercício da 'ridicularização', voltando o mesmo à esculhambação exclusiva do eleitor e cidadão comum deste nosso Brasil varonil.
Como decorrência da adoção dessas medidas, e em benefício da cultura nacional, manter-se-á a tradição das tradicionais condutas ancestrais da paiaçada política, praticada desde os tempos em que se votava em cédulas de barro, depositadas em urnas de pedra. Ao mesmo tempo, dispensa-se o aparato dispensado à censura da rede virtual, poupando os cobres dos cofres públicos. A verba economizada será igualmente aplicada em benefício do próprio Partido da Baixaria Nacional."
Por isso, filie-se e vote no PBN, o partido que enfia o dedo na urna, bota a mão no pleito, pressiona o botão que confirma e faz gritar sem sentir dor.
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