Cícero Almeida nega envolvimento com a batida de carteira no legislativo e, sobre a movimentação financeira milionária, alega que os valores são frutos de doações recebidas por ele nas últimas campanhas eleitorais.
"Meus votos de boa sorte."
Ciente disso, o Partido da Baixaria Nacional, ao tomar o poder e instituir um regime de partido único, continuará aceitando doações de campanha, mesmo que não exista campanha alguma em vigor. Por outro lado, extinguirá a cobrança de impostos do cidadão comum e do setor produtivo. "Não tem porque cobrar imposto, é só aumentar a receita das doações de campanha. Só esta proposta de alívios fiscais vai angariar uma infinidade de aliados para a nosso projeto de perpetuação no poder", declarou Embair Furtado, mentor tributário da baixaria. Em entrevista coletiva, Furtado tirou dúvidas de cidadãos desprovidos de inteligência que não compreendem a lógica política pebenista.
Repórter - E sobre a política de arrecadação por meio de campanhas eleitorais fajutas, como o senhor vai convencer a sociedade a doar mais cobres para seus cofres?
Furtado - Ora, meu caro. Todos os recursos arrecadados serão utilizados em benefício apenas dos correligionários pebenistas. Por isso, filie-se e vote no Partido da Baixaria Nacional, o partido que passa o chapéu, compra a breja, assa a carne e fica com preguiça de limpar a casa depois.